A escassez de guarda prisionais levou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais a impedir a mobilidade intercarreiras. Até ao final do ano, cerca de 700 guardas poderão aposentar-se.
O Sindicatos Nacional do Corpo da Guarda Prisional teme que a escassez de profissionais ameace a segurança das prisões.
De acordo com o Jornal de Notícias, cerca de 500 guardas estão de baixa médicas e perto de 700 poderão aposentar-se até ao final do ano. A falta de profissionais está a causar constrangimentos nos centros educativos e equipas de vigilância eletrónica.
Por essa razão, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) impediu a mobilidade intercarreiras. Invoca a escassez de guardas prisionais como razão.
O presidente da Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP), Hermínio Barradas, disse ao JN que a DGRSP “não tem soluções para tornar a carreira mais atrativa”.
Esta quinta-feira, os guardas prisionais estiveram em greve por melhores condições de trabalho. Cerca de 95% dos guardas aderiu ao protesto.