Sente frequentemente insatisfação no seu emprego atual, percebendo que não consegue encontrar felicidade numa ocupação que não aprecia? Se sim, isso pode ser um sinal de que é hora de considerar uma mudança para uma profissão mais alinhada com os seus interesses e identidade.
Esta decisão não é fácil de tomar, e começa pelo reconhecimento de que a premissa subjacente está incorreta; inicialmente, ninguém deveria permanecer num emprego que não lhe proporciona satisfação.
Contudo, por vezes, circunstâncias específicas podem exigir que, temporariamente e por necessidade, aceitemos oportunidades de trabalho que pouco têm a ver com os nossos objetivos profissionais, paixões ou propósito. Aprenda agora mais sobre este assunto com a ajuda do Ekonomista.
Devemos tentar ser felizes num trabalho do qual não gostamos?
Sim, uma vez tomada a decisão de permanecer nesse emprego, é aconselhável encará-lo da forma mais positiva possível.
Para muitos de nós, o trabalho pode ser encarado como um fardo. Por vezes, leva tempo até encontrarmos a oportunidade de trabalhar no que realmente gostamos. Então, o que fazer enquanto isso? Por que não tentar encontrar felicidade num emprego que não nos agrada?
Os motivos para não gostar de um emprego podem ser diversos e, por vezes, não estão diretamente relacionados com a atividade em si, mas sim com fatores que a envolvem, como as relações interpessoais. Segundo o Ekonomista, estes são alguns desses fatores:
“O ambiente de trabalho não nos agrada;
Falta de entendimento com a equipa de trabalho;
Falta de sintonia com a cultura da empresa;
A função que desempenhamos não é adequada ao nosso perfil;
O trabalho é demasiado rotineiro;
A carga de trabalho é demasiado pesada para as nossas capacidades;
O trabalho interfere negativamente com a nossa vida pessoal;
Estamos em contacto permanente com clientes que nos tratam mal;
Fingir que está satisfeito num emprego com o qual tem problemas, sabendo que isso não é verdade, pode ser uma abordagem desfavorável. O simples ato de ignorar as razões que o fazem sentir desconfortável no trabalho não implica que o mal-estar desapareça. Pelo contrário, reconhecer e ter plena consciência de todos os problemas pode ser o primeiro passo para encontrar soluções. Identificar claramente as questões é essencial para resolver os desafios que possam surgir.
Tire tempo livre
Durante os períodos em que não está a trabalhar, procure oportunidades para desfrutar do seu tempo livre. Especialmente se o problema estiver relacionado com o facto de o seu trabalho absorver uma grande parte do seu tempo, reservar momentos livres adicionais pode criar a sensação de que essa ocupação tem uma presença menos dominante no seu tempo de vida.
Procure alguém com quem colaborar
A solidão no ambiente de trabalho, por vezes, é um elemento que pode diminuir o nosso interesse na atividade profissional. Contar com um ou mais colegas, pessoas com as quais apreciamos trabalhar, pode desempenhar um papel crucial para cultivarmos um maior gosto pelo que fazemos. Colaborações sólidas no trabalho têm o potencial real de impulsionar a produtividade, proporcionando-nos um sentimento de pertença e apoio, o que, por sua vez, contribui para a realização pessoal desejada. Considere a possibilidade de estabelecer mais relações de amizade no ambiente de trabalho.
Delegue trabalho a outros
Com frequência, as pessoas encontram-se diante de tarefas que desagradam e reconhecem que há colegas mais aptos para executá-las. Dialogue com esses colegas e com a administração para direcionar as responsabilidades menos desejadas para as pessoas mais adequadas. Provavelmente, eles apreciarão a abordagem, e você sentirá um alívio significativo.
Em resumo, a vida é demasiado curta para passarmos muito tempo num emprego que não nos satisfaz. Na pior das hipóteses, manter esse emprego proporcionará meios para cobrir as despesas. Entretanto, procure alternativas. Se aspira a um trabalho para o qual acredita não ter qualificações, uma excelente ideia é investir na sua educação – explore formações profissionais, faça cursos, ou até mesmo considere um mestrado.
